Quando chega o momento de dividir os bens de uma pessoa falecida, surge uma dúvida comum: devo optar pela partilha amigável ou judicial? A decisão certa pode significar a diferença entre um processo rápido e tranquilo ou anos de desgaste emocional e financeiro.
A escolha depende do perfil da família, do tipo de bens e da existência de conflitos entre herdeiros. Entender cada opção é essencial para garantir segurança e evitar problemas futuros.
Partilha amigável: rápida, simples e econômica
A partilha amigável ocorre quando todos os herdeiros estão de acordo sobre a divisão dos bens. Geralmente, é feita por escritura pública em cartório e exige:
- Todos os herdeiros serem maiores e capazes;
- Não haver litígios entre os herdeiros;
- Presença de advogado para formalizar a escritura;
- Regularidade dos documentos e pagamento do ITCMD.
Vantagens da partilha amigável
- Rapidez – o processo pode ser concluído em poucas semanas;
- Menor custo – taxas de cartório e honorários advocatícios são menores do que em processo judicial;
- Menos desgaste familiar – sem disputas judiciais, o ambiente familiar se mantém mais harmônico;
- Segurança jurídica – a escritura tem plena validade legal e garante a transferência dos bens.
Partilha judicial: quando é necessária
A partilha judicial é obrigatória quando:
- Há herdeiros menores ou incapazes;
- Existe conflito ou divergência entre os herdeiros;
- Há testamento contestado;
- Há litígios sobre dívidas ou avaliação de bens.
Embora necessária em alguns casos, a partilha judicial é:
- Mais lenta, podendo levar anos;
- Mais custosa, devido a taxas judiciais e honorários;
- Mais burocrática, exigindo protocolos e decisões do juiz;
- Mais desgastante emocionalmente, pois envolve audiências e possíveis disputas.
Como escolher o caminho certo
- Avalie a relação entre os herdeiros – se há consenso, a via amigável é sempre a melhor opção;
- Verifique a complexidade dos bens – imóveis, empresas ou dívidas podem exigir análise judicial;
- Consulte um advogado especializado – ele fará um diagnóstico preciso, explicando riscos, custos e prazos de cada caminho;
- Planeje antecipadamente – quando possível, documentar acordos e preparar documentos evita atrasos e conflitos.
Conclusão
A escolha entre partilha amigável e judicial pode determinar a experiência da família durante o inventário. Optar pelo caminho certo desde o início evita desgaste emocional, reduz custos e garante que os bens sejam transferidos de forma rápida e segura.
Não perca mais tempo na incerteza. Venha nos conhecer e descubra como podemos orientar sua família para escolher o melhor caminho na partilha de bens, garantindo tranquilidade e segurança para todos.